
poesia / poema
Rogério Camara e Priscilla Martins
Um dos seis poetas revelados na 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta de 1956, Wlademir Dias-Pino é responsável por uma das obras mais singulares da poesia visual no Brasil.
Esgotado.
Fora de estoque
Sobre o livro
Publicado graças ao prêmio obtido em edital da Funarte em 2014, o livro aborda a produção crítica e poética de Wlademir Dias-Pino, concebida entre os anos 1950 e início dos anos 1970, quando integrante dos movimentos da poesia concreta e do poema-processo.
Um dos seis poetas revelados na 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta de 1956, Dias-Pino é responsável por uma das obras mais singulares da poesia visual no Brasil.
O livro é organizado em dois blocos: o primeiro sobre a participação de Dias-Pino na poesia concreta e, o segundo, sobre o poema-processo. Encontram-se reproduzidos não somente textos críticos de autoria de Dias-Pino e do grupo poema-processo, mas também seus principais poemas vinculados aos respectivos movimentos.
E, em meio ao desenvolvimento das novas tecnologias, é comprovada a relevância da obra e do pensamento desse artista visionário. Mais do que relacionar a produção de Dias-Pino à lógica da interatividade digital, deve-se considerar, pela resistência às linguagens padronizadas, o seu sentido político. Não se trata, portanto, de buscar a atualidade de sua obra pelo viés tecnológico, mas pelas possibilidades de apropriação que estabelece – esta é a essência que a torna de seu tempo, de seu lugar, onde efetivamente se atualiza a cada leitura, permanecendo contemporânea.
Conteúdo
Textos introdutórios
Apresentação
Poesia/poema
Linha do Tempo
Carta Aberta
Poesia Concreta (textos)
Brasília e a Poesia Concreta
Da negação e positivação do espaço
A realidade do espaço é a ordem
Bate-pronto com o poeta concreto
Leitura de Wlademir Dias-Pino sobre o
livro-poema A Ave
Leitura de Wlademir Dias-Pino sobre o
livro-poema SOLIDA
Poesia Concreta (reprodução dos poemas)
A Ave
SOLIDA (cartazes, versão 1956)
SOLIDA (livro-poema, versão 1962)
Numéricos
Poema de Processo (textos)
Proposição
Poema de Processo 1
Perguntas de J. Branco / respostas de Dias-Pino
Situação limite: separações e consequências
O poema/processo não acredita em LSD
Índice gráfico I
Índice gráfico II
Poesia/poema // escritura/leitura
Conceitos do poema//processo
Parada — opção tática
Poema processo (poemas)
Brasil meia-meia (livro-poema)
Conversas com Wlademir Dias-Pino
Poetry/poem: Wlademir Dias-Pino (english version)
Sobre os organizadores
Rogério Camara – Formado em design gráfico pela PUC-RJ, doutor em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ) e professor do Departamento de Design da Unidade de Brasília. Autor do livro Grafo-sintaxe concreta: o projeto Noigandres e das publicações online Enciclopédia Visual e Poema Processo, além
de diversas publicações voltadas às escrituras e
poéticas urbanas.
Priscilla Martins – Formada em design gráfico pela
Universidade Federal Espírito Santo (UFES) e mestranda
no Programa de Pós-graduação e Artes da UFES. Dedica-
se à pesquisa de livros de artista no Brasil e atua como
designer gráfica. Participou, como pesquisadora,
das publicações online Enciclopédia Visual e
Poema Processo.
Ficha técnica
realização
Funarte
organizadores
Rogério Camara, Priscilla Martins
versão em inglês
Ana Teresa de Castro Lima
projeto editorial e gráfico
Rogério Camara, Priscilla Martins
ilustração da capa
Wlademir Dias-Pino
impressão
Impresso em offset na Athalaia Gráfica, Brasília.
Papel Couché Fosco 150 g (miolo)
Papel Vegetal 92 g (A Ave)
Papel Offset 240 g (Solida)
Papel Jornal 52 g (Brasil meia-meia)
Papel Couché Fosco 350 g (capa).
fontes
poesia-poema foi composto em Neutraface, família de tipos projetada por Christian Schwartz.
formato e acabamento
Formato 230 x 210 mm, 204 páginas.
Acabamento brochura costurada, capa flexível
Peso, 780g
local de publicação
Brasília
ISBN
978-85-68809-01-3
Deve-se considerar a relevância da obra de Dias-Pino pela resistência às linguagens padronizadas, o seu sentido político e compreendê-la pelas possibilidades de apropriação que estabelece — esta é a essência que a torna de seu tempo, de seu lugar, onde efetivamente se atualiza a cada leitura, permanecendo contemporânea.
Rogério Camara
designer, educador, pesquisador










